Câmara participa da reunião do Conselho Empresarial de Relações Internacionais da Firjan

06/12/2019


A Diretora Executiva da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro, Denise Peres, participou da reunião do Conselho Empresarial de Relações Internacionais da Firjan, na qual instituições e empresários debateram as estratégias de comércio exterior do Brasil.

Esteve presente o Secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Prado Troyjo, que apresentou o Balanço do Comércio Exterior Brasileiro e as perspectivas para a economia do país.

Em 2018, o comércio exterior brasileiro registrou o segundo maior saldo comercial da série histórica (US$ 58 bilhões), diante de uma corrente de comércio de US$ 420 bilhões (US$ 239 bilhões em exportações e US$ 181 bilhões em importações). Comparado a 2016, o país aumentou sua corrente de comércio em 30%.

O Estado do Rio de Janeiro, por sua vez, apresentou superávit de US$ 6 bilhões em 2018, o segundo melhor saldo desde 2013 e responsável por 13% da corrente de comércio brasileira. Comparado a 2016, as exportações (US$ 30 bilhões) aumentaram 73%; já as importações (US$ 24 bilhões) cresceram 91%.

No Estado do Rio, entre as exportações, o setor de petróleo e gás natural (US$ 18 bilhões) se manteve como o principal setor exportador (63% do total), com um aumento de 136% da receita frente a 2016. Já na indústria de transformação, o principal segmento exportador foi o da metalurgia (US$ 3,3 bilhões), responsável por 11% das exportações do Estado. Em seguida, sobressaiu-se o setor de equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (US$ 2,3 bilhões), com 8% de participação nas vendas externas do Rio. Essa indústria envolve a construção de embarcações e estruturas flutuantes e a fabricação de veículos ferroviários, aeronaves, motocicletas, bicicletas e outros equipamentos de transporte, bem como suas partes e peças.

A indústria de equipamentos de transporte teve boa participação também nas importações fluminenses, alcançando 43% do total nacionalizado pelo Estado, com US$ 10,2 bilhões. Seguem a indústria de petróleo e gás natural (US$ 2,2 bilhões) e química (US$ 2 bilhões). Em comparação com 2016, as importações apresentaram crescimento em 20 segmentos, com destaque para Fumo e Derivados, com 380%; Equipamentos de Transporte, exceto Veículos Automotores, com 263%; Metalurgia, com 167%; e Coque, de Produtos Derivados do Petróleo e de Biocombustíveis, também com 167%.

A Itália tem papel de destaque nas importações fluminenses (exclusive do petróleo), colocando-se em nono lugar entre os principais países de origem, com um valor de US$ 313 milhões e uma variação positiva de 24,1% em relação a 2016. Dentre os produtos mais comercializados, se encontram os medicamentos para medicina humana e veterinária (US$ 69 milhões), os aditivos para óleos lubrificantes (US$ 25 milhões) e os próprios óleos lubrificantes (US$ 19 milhões). As importações da União Europeia e as exportações para o bloco atingiram, respectivamente, US$ 3855 milhões e US$ 4702 milhões.



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