A Itália cada vez mais verde

28/10/2022


A Itália é a nação europeia que receberá mais dinheiro do Plano de Recuperação, quase 200 bilhões de euros que serão usados para financiar os projetos do PRNV. Imensos recursos que trazem não só oportunidades, mas também fardos. A Itália, de fato, precisamente por causa desses fundos, é chamada a desempenhar um papel de liderança na transição verde. O décimo terceiro relatório Greenitaly, apresentado ontem em Roma e produzido pela Unioncamere em colaboração com a fundação Symbola, mostra que a sustentabilidade não só é necessária para enfrentar a crise climática, mas também estimula a inovação e o empreendedorismo. Um relatório com “muitas luzes e poucas sombras”, conforme definido pelo presidente da Unioncamere, Andrea Preti, em seu discurso no final da conferência. De fato, existem mais de 531.000 empresas que investiram em projetos e tecnologias verdes no período de cinco anos 2017-2021. Uma decisão vencedora, que tornou estas empresas mais competitivas nos mercados estrangeiros, com um aumento de 35% nas exportações, 49% no faturamento e 23% nas contratações. A Itália, além disso, pode ostentar a primazia na economia circular, com uma reciclagem de 83,4% de todos os resíduos em 2020. Este número é decididamente mais alto do que a média europeia (53,8%), o que é um resultado positivo da falta de matéria-prima em nosso país e da vontade de explorá-la no final de sua vida. Um aspecto mais sublinhado pelo fato de que a Itália é a quarta no mundo para a produção de biogás. Vêm dados encorajadores também do mundo da construção, onde há um forte empurrar para a sustentabilidade. Em 2021, os investimentos em o desenvolvimento do parque habitacional aumentou 25%, graças a incentivos fiscais e bônus. Também se estima que o Superbonus, embora precisa ser melhorado, terá um impacto positivo no meio ambiente de 979mi1a toneladas de dióxido de carbono economizadas quando o canteiro de obras é concluído. A cadeia de fornecimento de móveis também está ativa sobre a questão da sustentabilidade, com 95% de madeira reciclada para produzir painéis e o uso de matérias primas secundárias por 67% das empresas. O setor de mecânica, e em particular as siderúrgicas, apesar dos problemas fornecimento de matéria-prima crítica matérias-primas críticas continua a buscar soluções para prolongar a vida útil das máquinas, recuperar material e processos de digitalização. Um primeiro resultado importante é a certificação de certificação da Arvedi como a primeira siderúrgica mundial com emissão líquida zero de dióxido de carbono. emissões de dióxido de carbono. Restam, no entanto, vários pontos críticos as questões críticas permanecem, antes de tudo a parada na tendência de crescimento de emprego verde e o falta de pessoal qualificado. Empresas, de fato, não preencher quatro em cada dez posições, um consequência da falta de treinamento qualificado nessas áreas. Na Itália, além disso, a produção de eletricidade a partir de fontes renováveis ainda está longe da meta de neutralidade climática estabelecida para 2030. Os sinais positivos vêm do primeiro trimestre de 2022, no qual a Itália já conectou 1gw (gigawatt) de energia fotovoltaica, mas, como surgiram do cálculo feito pela Elettricità Futura em junho, mais de 80gw (7-8 por ano) para atingir as metas estabelecidas para o final da década e nosso país, até hoje, tem marchado a um ritmo muito lento 1gw por ano.

Fonte: Avvenire



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