FIRJAN lança segunda edição do Anuário de Petrólio e Gás no Rio de Janeiro, em meio a expectativas positivas para o setor

12/07/2017


Rio de Janeiro – Em conferência realizada em 6 de julho no próprio edifício-sede, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) lançou a segunda edição do Anuário da Indústria de Petróleo no Rio de Janeiro. A Câmara Ítalo-Brasileira, como parceira histórica da FIRJAN e tendo no ramo de Petróleo e Gás um de seus setores de atuação prioritários, prestigiou o evento e registrou os principais comentários dos responsáveis pela elaboração do documento.

A cerimônia se iniciou com discurso do Presidente da FIRJAN, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, que destacou a importância da indústria do petróleo para a economia fluminense, uma vez que o setor concentra 30% do PIB do Estado. Eduardo Eugênio demonstrou otimismo em relação ao cenário que se configura para o P&G do Rio de Janeiro nos próximos anos.

Pronunciaram-se em seguida Jorge Camargo, Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), Décio Oddone, Diretor-Geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e Marcio Félix, Secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia. Em linhas gerais, todos procuraram ressaltar que algumas externalidades de caráter jurídico-burocrático dificultam avanços mais robustos no setor. Jorge Camargo, por exemplo, se revelou preocupado com a demora na liberação de licenças ambientais para a execução de rodadas de licitações voltadas para exploração de reservas do pré-sal. Os três se mostraram satisfeitos com a cooperação cada vez mais estreita entre as organizações e associações do setor envolvidas no lançamento do Anuário e demonstraram expectativas positivas para os próximos anos, em consonância com as palavras de Eduardo Eugênio.

Terminadas as declarações iniciais dos diretores de cada órgão, Karine Fragoso, gerente operacional de Petróleo e Gás da FIRJAN, apresentou um panorama do Anuário, destacando os principais dados presentes no documento. Com uma produção de cerca de 1,6 milhões de barris por dia em 2016, o Petróleo e Gás fluminense pôde acumular um saldo comercial positivo de USD $10 bilhões no ano passado.  Karine argumentou que, dessa forma, o Estado do Rio confirma a própria centralidade para o P&G brasileiro e poderá, com sua expertise técnica e parque tecnológico, desempenhar um papel fundamental na exploração do petróleo on-shore em outros pontos do país. Nesse sentido, pode-se ressaltar que o Rio de Janeiro concentra

  • 80% das reservas comprovadas em território nacional;
  • 63% das exportações totais do setor;
  • 79% da produção de petróleo bruto;
  • 17% dos empregos da indústria.

A importância do Rio de Janeiro para o P&G brasileiro e latino-americano se traduz também na qualidade das feiras do setor que se realizam no Estado. Este ano, como forma de promover uma sinergia cada vez maior entre a excelência tecnológica italiana e as múltiplas oportunidades apresentadas pelo setor no Brasil, a Câmara Ítalo-Brasileira organiza mais uma vez uma participação coletiva na OTC Brasil, que se realizará entre 24 e 26 de outubro no centro de conferências Riocentro. Mais informações estão disponíveis na nossa página dedicada ao evento (clique aqui). Não hesite em nos contatar no e-mail feiras@camaraitaliana.com.br ou pelo telefone +55 21 2262-9141.

 

download1-e1485459177692    Baixe aqui o Anuário da Indústria do Petróleo no Rio de Janeiro – 2017

download1-e1485459177692    Baixe aqui o Mapa da Indústria do Petróleo no Rio de Janeiro – 2017



Todas as Notcícias