Iniciada a campanha #Mangiaitaliano para defender o Made in Italy da desinformação sobre o Covid-19

09/03/2020


Após a crise no setor gastronômico devido ao Covid-19 e ao controverso vídeo satírico francês, posteriormente removido pelo Canal +, foi lançada a campanha #Mangiaitaliano, na Itália e no exterior, para combater a desinformação, os ataques e a concorrência desleal.

O presidente da Coldiretti (Confederação Nacional dos Profissionais da Agricultura), Ettore Prandini, quando da reunião de parceiros sociais com o primeiro-ministro Giuseppe Conte foi o promotor a defesa do Made in Italy. A campanha foi criada visando a melhorar a reputação dos alimentos e produtos vitivinícolas, defender o território, a economia e o trabalho italianos. A medida é uma maneira de contrabalancear o pedido feito por diferentes países de obter certificações de saúde “livres de vírus” em vinhos e alimentos da Lombardia e do Vêneto, além de conter a desconfiança causada pelo recente alarmismo.

A iniciativa, como consta no comunicado de imprensa, cobrirá todos os meios de comunicação a partir de canais sociais. O objetivo é tornar conhecidos a preeminência do Made in Italy no setor da agricultura, hoje a mais verde da Europa, com 297 especialidades Dop / Igp reconhecidas a nível comunitário e 415 vinhos Doc / Docg, 5.155 produtos regionais tradicionais pesquisados no país, além da liderança no setor orgânico com mais de 60 mil fazendas do tipo, 40 mil fazendas comprometidas com a proteção de sementes ou plantas em risco de extinção e a primazia da segurança alimentar mundial com o menor número de produtos agroalimentares com resíduos químicos irregulares (0,8%) contra 1,3% da média da UE e 5,5% dos produtos de fora da UE.

A Coldiretti lembra que a emergência do Covid-19, que vem trazendo dificuldades produtivas, logísticas, comerciais e de imagem, está colocando em risco toda a cadeia produtiva agroalimentar italiana, que dos campos às prateleiras e aos restaurantes, chega às cifras de 538 bilhões de euros (25% do PIB italiano) e oferece emprego a 3,8 milhões de cidadãos.

Fonte: Il Sole 24 Ore



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