Itália mira América Latina para incrementar exportações
13/12/2017
Juntamente com a China e a Rússia, a América Latina é a região em que as exportações italianas mais cresceram nos últimos meses. Esse foi o destaque de um relatório apresentado em Milão na quinta-feira, dia 7 de dezembro, pelo Instituto para o Comércio Exterior (ICE) e pelo centro de investigação e consultoria Prometeia.
O estudo foi centrado na “evolução do comércio nacional nos países estrangeiros por áreas e setores”. Entre setembro de 2016 e o mesmo mês de 2017, as exportações italianas aumentaram 7,3%, alcançando um valor superior aos 330 bilhões de euros.
Esse crescimento é maior do que o registrado no mesmo período por Alemanha (+6,4%) e França (+4,1%), mas é inferior a da Espanha (8,2%).
As exportações registraram, em particular, um forte avanço no mercado da China, com um aumento de 25,4%, Rússia (23,1%) e os países da América Latina (16,3%). O mercado-chave das exportações italianas segue, de toda maneira, sendo os Estados Unidos.
“Estes resultados positivos foram alcançados graças a um esforço conjunto de todo o sistema econômico, através de um plano cujo o objetivo foi precisamente o de aumentar tanto as exportações como os investimentos”, disse o vice-ministro para o Desenvolvimento Econômico, Ivan Scalfarotto.
O fortalecimento das exportações é o “resultado de um enfoque mais incisivo das empresas e de uma maior presença das atividades realizadas pelo governo”, indicou o presidente do ICE, Michele Scannavini.
Os principais setores que estão impulsionando as exportações são “a indústria automotora, a área químico-farmacêutica, os alimentos e a moda”, acrescentou Scannavini.
Por sua vez, a representante da Prometeia, Alessandra Lanza, recordou que as “indicações para os próximos anos põem em evidência uma aceleração das exportações de 5,5% para 2018 e para 5,3% em 2019”.
Outra tendência de fundo interessante é o forte crescimento da venda de produtos nacionais aos países não europeus em relação aos europeus.
Fonte: Ansa